terça-feira, 27 de julho de 2010

Entender o sagrado.


‘A Igreja continua o ofício sacerdotal de Jesus Cristo, sobretudo com a sagrada liturgia. E o faz em primeiro lugar no altar, onde o sacrifício da cruz é perpetuamente representado e renovado, com a só diferença no modo de oferecer; (Mediator Dei – Pio XII)’.

Renovar o Sacrifício de Jesus Cristo. A Liturgia, oração universal da Igreja, é o que traduz para a humanidade a presença real de Cristo em nosso meio e nos envolve com o divino, nos inspirando pra missão e para a santidade. Como conseguir entender isso, sem a devida reverência, sem o respeito devido numa celebração Eucarística? É Jesus que se faz presente na pessoa do sacerdote, e Ele mesmo que se dá, como pão e vinho, o Seu Corpo e o Seu Sangue, verdadeiramente. A Santa Missa é por si só cristocêntrica, não há motivos quaisquer, capaz de substituir a importância do Sacrifício de Cristo, o Cordeiro imolado para nossa salvação. Enquanto Deus, com toda sua divindade, Se oferece à humanidade, a humanidade oferece à Deus a secularização - toda a noção de sacralidade se perde por escolhas humanas, só humanas -. A Liturgia não é uma escolha. Não é um script qualquer que pode ser alterado segundo a vontade de certa comunidade, padre ou seja lá o que for. É através da Liturgia da Igreja, que Cristo se digna em oferecer pra nós a Salvação. Estejamos atentos! A Missa não é uma reunião entre amigos, ou uma confraternização. Viver o Sacrifício da cruz, é sentir as dores de Cristo, e a alegria pascal renovada em nós através da Eucaristia. Não façamos da Missa um ambiente qualquer. Estejamos sim, unidos em assembleia para glorificar unicamente a Deus, com a postura de cristãos.

“O mistério eucarístico é um «dom demasiado grande – escrevia o meu venerável predecessor o Papa João Paulo II – para suportar ambiguidades e reduções», particularmente quando, «despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa» (Enc. Ecclesia de Eucharistia, 10). Bento XVI.

In Corde Jesu, semper

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