quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Juventude: um passo para a santidade.

"Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade. Enquanto eu não chegar, aplica-te à leitura, á exortação, ao ensino. Não negligencies o carisma que está em ti e que te foi dado por profecia, quando a assembléia dos anciãos te impôs as mãos. Põe nisto toda a diligência e empenho, de tal modo que se torne manifesto a todos o teu aproveitamento. Olha por ti e pela instrução dos outros. E persevera nestas coisas. Se isso fizeres, salvar-te-ás a ti mesmo e aos que te ouvirem." I Tm 4, 12-16

A juventude está imersa nos sonhos de Deus. O chamado do alto, capacita-nos a uma realidade distorcida ao que se conhece no aspecto juvenil. Sua conhecida aptidão a renovação, sua inegável capacidade de superação e a ímpar determinação e fervor em busca de seus ideias, tornam-se um fator submetido as escolhas tomadas por uma parcela juvenil. O mundo contemporâneo, oferece-nos uma série de ideologias que, uma vez tomada como certa, disvincula a realidade a ser buscada por desejos precários em função de um futuro.
Acima de tudo isso, há um chamado maior. A espera de toda essa juventude há um Deus, que a favor da sede que impulsiona os jovens, convida cada um a viver uma experiência definitiva, que se faz eterna e maior que qualquer escolha ou ideologia proposta pelo mundo.
Sinônimo de disposição, a juventude revela, de fato, a capacidade humana de descoberta do novo. E é disso que o Reino dos céus precisa. Deus, na profundeza de seu mistério, se revela de uma forma nova diariamente, e a coragem juvenil é essencial diante de um processo paciente diante de um tempo que já não nos cabe.
A proposta não é fácil. Os prazeres do mundo, mesmo que por instantes, são atraentes. Os vícios se tornam eventualmente mais presente e impregnados no cotidiano quando se permite vivê-los. É o convite do alto. Somos convidados a viciar-nos em Cristo. Um vício nem sempre tão fácil, palpável em sua realidade e pouco material, de fato, diferente. Porém, concreto. Um vício constante, de mudança pessoal, um processo digno de uma juventude que se dispõe a descobrir um pouco de tudo, e tem a posbilidade de descobrir O Tudo.
Santos? E se for? A proposta a santidade é diária. Diante das dificuldades de julgamento, da imparcialidade e de tantas incertezas, que preenchem a vida juvenil desde a própria casa ao primeiro emprego, somos escolhidos a viver de uma forma diferente, de mostrar ao mundo a dócilidade do jovem as coisas do alto, que propõe-nos, um pedaço do céu, ainda que no mundo estejamos.
Indiferentes a qualquer julgamento, a ciosidade da juventude é a diferença para revelar de uma forma mais digna o amor de cruz. Estimulados por um "vício" distinto, sejamos um pouco mais divino. Permeados pela vivência de Jesus Cristo, que possamos assumir verdadeiramente uma realidade diferente. Passos contínuos, árduos, mas com a jovialidade do céu, leve-nos a incomodar e mostrar ao mundo o que de fato é o Amor.


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